terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ansiedade e Tristeza Aumentaram - Uma revisão do caos no mundo moderno

::Augusto Cury::





Pensávamos que a ciência resolveria todos os problemas humanos. Não resolveu. A ciência não baniu a agressividade, não eliminou o egoísmo, não dizimou o individualismo, não extirpou a infelicidade e não promoveu a solidariedade. Por quê? O problema não está na ciência. O problema está na alma do homem que produz a ciência.

Com a expansão da ciência, aprendemos a medir tudo com precisão. Aprendemos a medir as distâncias entre os planetas, o tamanho do átomo, a velocidade dos objetos. Não estamos percebendo que o homem moderno está menos contemplativo, mais triste e mais sujeito às doenças psíquicas.

Tome cuidado! Não se submeta à ditadura dos padrões da estética e do consumismo. Podemos ser felizes com aquilo que temos. Desconfie do “belo” preconizado pela sociedade. Beleza está nos olhos de quem vê. Você pode ser belíssimo, mesmo que esteja longe dos padrões de beleza. A paranóia da estética tem envelhecido precocemente a emoção. Tem produzidos velhos no corpo de jovens. Nunca perca a juventude da emoção, mesmo nos últimos suspiros de vida.

Não seja escravo dos seus fracassos, das suas tentativas mal sucedidas de mudar seu estilo de vida, do seu perfeccionismo, das suas preocupações e muito menos dos pensamentos antecipatórios. Nas sociedades livres muitos homens estão vivendo no mais profundo cárcere, o cárcere da emoção. Liberte-se, aquiete seus pensamentos, seu maior compromisso é ser feliz.

Milhões de pessoas não freqüentam os consultórios de psiquiatras, mas compactam o sentido da vida. Elas sorriem, mas seus sorrisos são fabricados. Treinaram esticar os lábios. Sabem falar do ambiente exterior, mas só conseguem falar de si quando estão diante de um psiquiatra ou psicólogo. Estão espremidas nas salas de aula, no ambiente de trabalho e apinhadas na sala TV com toda a sua família, mas estão sós no meio da multidão. Precisamos repensar nossas vidas.

Estamos na era dos transportes aéreos e da navegação pela Internet. Nosso mundo ficou muito pequeno e veloz. Mas não deixe o universo de sua emoção ser pequeno nem deseje que sua emoção caminhe na velocidade das informações. Aprenda a extrair do pouco, aprenda a contemplar o belo lentamente.

Sempre recorde que as coisas mais belas estão presentes nas coisas mais simples. A miséria sempre foi manchete e a alegria sempre ficou no rodapé. Temos milhões de motivos para ser alegres, mas freqüentemente damos mais importância para aquilo que nos aborrece. Precisamos treinar a emoção para mudar nosso foco de atenção.

Não se preocupe excessivamente com sua imagem social. Procure dar o melhor de si, se aperfeiçoe na maneira de ser e de agir, equipe-se intelectualmente para ser profissionalmente eficiente, mas não gravite jamais em torno do que os outros pensam e falam de você. Não viva para trabalhar, trabalhe para viver.

Não critique excessivamente o mundo à sua volta. Toda reclamação, crítica excessiva e negativismo são registrados automaticamente em sua memória, expandindo zonas doentias em seu inconsciente. Cuide do que você arquiva que estará cuidando da sua emoção. Eleja prioridades na sua vida, caso contrário, fará muito para os outros, mas não saberá cuidar da sua saúde emocional.

Treine trabalhar com prazer. Conquiste as pessoas difíceis, autoritárias, transforme-as em seus amigos. Observe se os defeitos que vê nos outros também não estão em você. Não espere que os outros mudem com você, mude você com eles. Transforme o trabalho tenso e aborrecido em um recanto de prazer. Não espere que uma situação mude, mude a situação.


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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Cuide das suas responsabilidades

::Autor Desconhecido::




Um grande sábio possuía três filhos jovens, inteligentes e consagrados à sabedoria.

Em certa manhã, eles altercavam a propósito do obstáculo mais difícil no grande caminho da vida.

No auge da discussão, prevendo talvez conseqüências desagradáveis, o genitor benevolente chamou-os a si e confiou-lhes curiosa tarefa.

Iriam os três ao palácio do príncipe governante, conduzindo algumas dádivas que muito lhes honraria o espírito de cordialidade e gentileza.

O primeiro seria o portador de rico vaso de argila preciosa.

O segundo levaria uma corça rara.

O terceiro transportaria um bolo primoroso da família.

O trio recebeu a missão com entusiástica promessa de serviço para a pequena viajem de três milhas; no entanto, no meio do caminho, começaram a discutir.

O depositário do vaso não concordou com a maneira pela qual o irmão puxava a corça delicada, e o responsável pelo animal dava instruções ao carregador do bolo, a fim de que não tropeçasse, perdendo o manjar;este último aconselhava o portador do vaso valioso, para que não caísse.

O pequeno séqüito seguia, estrada afora, dificilmente, porquanto cada viajante permanecia atento as obrigações que diziam respeito aos outros,através de observações acaloradas e incessantes.

Em dado momento, o irmão que conduzia o animalzinho olvida a própria tarefa, a fim de consertar a posição da peça de argila nos braços do companheiro, e o vaso, premido pelas inquietações de ambos, escorrega, de súbito, para espatifar-se no cascalho.

Com o choque, o distraído orientador da corça perde o governo do animal, que foge espantado.

O carregador do bolo avança para sustar-lhe a fuga, e o bolo se perde totalmente no chão.

Desapontados e irritadiços, os três rapazes voltam a presença do pai,apresentando cada qual a sua queixa de derrota.

O sábio, porém, sorriu e explicou-lhes:

- Aproveitem o ensinamento da estrada. Se cada um de vocês estivesse vigilante na própria tarefa, não colheriam as sombras do fracasso. O mais intrincado problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar dos próprios negócios, sem intrometer-se nas atividades alheias. Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos outros, as nossas viverão esquecidas.


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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Lápis

::Desconheço a autoria::




O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:

- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?

O avô sorriu, e disse ao netinho:

- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.

O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
- Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?
- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.

- Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.

- Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

- Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.

- Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.

- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.



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