por Angelina Garcia
Se mesmo antes de conhecermos uma pessoa, alguém nos fala sobre ela; no primeiro encontro, a tendência será procurarmos em suas atitudes sinais que correspondam à imagem pré-construída. Da mesma maneira lidamos com os rótulos dados àqueles com quem nos relacionamos; em tudo o que falam ou fazem, encontraremos algo que justifique o chato, o bobo, o infantil, o metido, o irritado, seja qual for.
Quebra de rótulos - "Ao se empenhar para o sucesso da relação, ele evita os pontos que já conhece como vulneráveis do colega; assim como observa o que, durante a interação, provoca-lhe alterações de humor, podendo conduzir o diálogo de maneira mais aproveitável e menos desgastante" Tomemos "o irritado" como exemplo. Já paramos para pensar em que circunstâncias ele foi rotulado? Bastou ter se alterado duas ou três vezes com a mesma pessoa, ou uma vez com pessoas diferentes? Carrega uma enorme responsabilidade ou pressão no trabalho? Enfrenta questões pessoais que o têm deixado mais sensível? É impaciente apenas com o que considera desperdício de tempo? Ou realmente tem o pavio mais curto do que se espera da maioria?
Suponhamos que você vem tratando o seu superior imediato como "uma pessoa irritada". Significa que em todo contato entre vocês haja uma tensão maior que a normal. Quem se aproxima de "o irritado", em condição subalterna, vai medir as palavras, ou mesmo deixar de dizer o que precisa ser dito. Aliás, já chega com medo da sua reação, o que é percebido por ele, gerando-se, então, um clima desagradável.
Pode ocorrer, ainda, um desvio na comunicação, quando, ao contrariarem a expectativa do interlocutor, as colocações do superior, tomadas como resultado de sua irritação, perdem seu real valor. Mesmo que não se mostre irritado naquele momento, tudo o que diz vem impregnado pela forma como ele é visto. E, desse modo, o outro se isenta da responsabilidade sobre os sentidos produzidos na conversa.
Por outro lado, nessa mesma situação, quem procura quebrar rótulos, independente de seu grau de veracidade, poderá se surpreender. Ao se empenhar para o sucesso da relação, ele evita os pontos que já conhece como vulneráveis do colega; assim como observa o que, durante a interação, provoca-lhe alterações de humor, podendo conduzir o diálogo de maneira mais aproveitável e menos desgastante. É possível retomar com mais leveza aspectos conflitantes; atender à expectativa do outro quanto a ser mais claro, objetivo, ou fornecer mais detalhes sobre o tema em questão e acolher seu ponto de vista, mesmo que esteja equivocado, dando-lhe oportunidade para que ele mesmo perceba o equívoco, com perguntas sutis e sem intenção de ridicularizá-lo.
Ao agir assim, a pessoa estará garantindo, não só ganhos na produção, mas espaço para que o outro manifeste possibilidades encobertas pelo rótulo; além, claro, de grande prazer em exercer com sabedoria o comprometimento com uma verdadeira parceria.
Já percebeu que sua mente inventa razões para os desconfortos corporais e emocionais? Foi por isso que me interessei pela Psicoterapia Corporal! O meu trabalho com o corpo, a mente e as emoções começou em 2004. Para mim o ser humano só alcança a saúde quando consegue se entender e se sentir em seu próprio corpo. Então convido você a participar do meu blog, aqui falaremos sobre maneiras de encontrar o seu caminho em direção a sua saúde! Contato: fermayoral@gmail.com ou (34)9.9990-1148
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O rótulo compromete nossa percepção do outro
Psicóloga CRP 207.545/06 - Psicoterapeuta Corporal especialista em Análise Bioenergética e em Constelações Sistêmicas - Familiar, Organizacional e Escolar. Atendimentos online.
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